Nata da Excrescência

Apresente-me um único político honesto que eu liquido este blog. Mas tem de ser aquele sujeito que mostra que o que ganhou como político ao menos empatou com o que gastou para se eleger. Conhece algum? No PSDB, inclusive? Em tempos de Tiririca tudo vira uma palhaçada. Todo mundo quer entrevistar a Dilma, da pré-histórica Hebe à pasteleira Ana Maia Braga. É o ensaio para o teatro dos horrores que se anuncia. Sinceramente gostaria de escrever algo menos maçante, mas a horda que vêm dominando a política no país é algo que mexe definitivamente com meus brios nacionais. Já disse anteriormente que o brasileiro possui uma índole ruim mesmo, não há como negar (e perdoem-me os bons), mas temos uma queda pelo desvio de caráter, e ponto. Basta ver o nível dos eleitos para ter-se uma vaga idéia dos eleitores. A conseqüência histórica de nossos atos será clara. Estamos patinando pela falta de honestidade e seriedade. Veja, por exemplo, dois dos membros da comissão de reforma política da Câmara Federal: Paulo Maluf e Valdemar Costa Neto. Esses sujeitos vão reformar o que? De que modo? A que custo para nós? São condenados pela ética e pela prática pública na sua mais podre ação. Quer mais? Comissão de Constituição e Justiça, Presidente Mensaleiro João Paulo Cunha. Acho que já basta. Não? Tá bom, então. Nobre deputado Tiririca na comissão de Educação e Cultura. É ou não é uma palhaçada. A nata da excrescência comanda o palco enquanto nos bastidores o PT rapina tudo o que pode. Aliados, PMDB e PT estão saqueando o dinheiro público. A coisa está tão boa que até o Kassab já mudou de lado. Ele agora é Dilma desde pequenininha. Não é uma gracinha? Como diria a malufista arrependida Hebe. Estão tentando contar a história do Brasil de um outro jeito, mas o jeitinho continua o mesmo. Somos e estamos abestados.

p.s.: enquanto isso, o palerma vai lavando o dinheiro sujo com falsas palestras patrocinadas por empresas também de caráter duvidoso. Prática comum na vida pública.

p.s.1: participe da campanha “Fora Roseane Sarney, Já”. O pobre e analfabeto Maranhão agradece.

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